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terça-feira, 23 de novembro de 2021

5 books I loved reading this year

 5 books I loved reading this year

Lately, I’ve found myself drawn to the kinds of books I would’ve liked as a kid.
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When I was a kid, I was obsessed with science fiction. Paul Allen and I would spend countless hours discussing Isaac Asimov’s original Foundation trilogy. I read every book by Edgar Rice Burroughs and Robert Heinlein. (The Moon Is a Harsh Mistress was a particular favorite.) There was something so thrilling to me about these stories that pushed the limits of what was possible.

As I got older, I started reading a lot more non-fiction. I was still interested in books that explored the implications of innovation, but it felt more important to learn something about our real world along the way. Lately, though, I’ve found myself drawn back to the kinds of books I would’ve loved as a kid.

5 books I loved reading this year

My holiday reading list this year includes two terrific science fiction stories. One takes place nearly 12 light-years away from our sun, and the other is set right here in the United States—but both made me think about how people can use technology to respond to challenges. I’ve also included a pair of non-fiction books about cutting-edge science and a novel that made me look at one of history’s most famous figures in a new light.

I read a lot of great books this year—including John Doerr’s latest about climate change—but these were some of my favorites.

1

A Thousand Brains: A New Theory of Intelligenceby Jeff HawkinsFew subjects have captured the imaginations of science fiction writers like artificial intelligence. If you’re interested in learning more about what it might take to create a true AI, this book offers a fascinating theory. Hawkins may be best known as the co-inventor of the PalmPilot, but he’s spent decades thinking about the connections between neuroscience and machine learning, and there’s no better introduction to his thinking than this book.

2

The Code Breaker: Jennifer Doudna, Gene Editing, and the Future of the Human Raceby Walter Isaacson. The CRISPR gene editing system is one of the coolest and perhaps most consequential scientific breakthroughs of the last decade. I’m familiar with it because of my work at the foundation—we’re funding a number of projects that use the technology—but I still learned a lot from this comprehensive and accessible book about its discovery by Nobel Prize-winning biochemist Jennifer Doudna and her colleagues. Isaacson does a good job highlighting the most important ethical questions around gene editing.

3

Klara and the Sunby Kazuo IshiguroI love a good robot story, and Ishiguro’s novel about an “artificial friend” to a sick young girl is no exception. Although it takes place in a dystopian future, the robots aren’t a force for evil. Instead, they serve as companions to keep people company. This book made me think about what life with super intelligent robots might look like—and whether we’ll treat these kinds of machines as pieces of technology or as something more.

4

Hamnetby Maggie O’FarrellIf you’re a Shakespeare fan, you’ll love this moving novel about how his personal life might’ve influenced the writing of one of his most famous plays. O’Farrell has built her story on two facts we know to be true about “The Bard”: his son Hamnet died at the age of 11, and a couple years later, Shakespeare wrote a tragedy called Hamlet. I especially enjoyed reading about his wife, Anne, who is imagined here as an almost supernatural figure.

5

Project Hail Maryby Andy WeirLike most people, I was first introduced to Weir’s writing through The Martian. His latest novel is a wild tale about a high school science teacher who wakes up in a different star system with no memory of how he got there. The rest of the story is all about how he uses science and engineering to save the day. It’s a fun read, and I finished the whole thing in one weekend.





terça-feira, 16 de novembro de 2021

3 livros infantis para desenvolver a inteligência emocional

 Quando professoras e educadoras me questionam sobre que materiais podem ter nas suas salas para desenvolver a inteligência emocional, aumentar a autoconsciência ou iniciar trabalho sobre emoções, respondo-lhes sempre o mesmo…..

Podes começar por ter-te a Ti o mais presente e consciente que te fôr possível e uma boa biblioteca.

COM ESTA IDEIA EM MENTE, DEIXO AQUI SUGESTÕES DE 3 LIVROS INFANTIS PARA DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.

  • O pássaro da Alma, Michal Snunit, Vega


Este é um dos meus livros favoritos de sempre.

Profundo, claro, e maravilhoso para explorar por crianças bem pequenas.

As crianças ficam a perceber o que são emoções e nós com uma óptima estratégia para falar sobre elas facilmente.

Não sei se sabes, mas é que dentro da nossa Alma mora um pássaro.

O Pássaro da Alma é feito de gavetas e mais gavetas. E dentro delas, vivem emoções….

Passados vários anos, tenho alunos que ainda me dizem “Juliana, o meu pássaro abriu a gaveta da alegria” ou “a gaveta da raiva saiu cá para fora e eu não consegui parar ….”


  • O Grande Livro dos Super-Poderes, Susana Isern, Bizâncio


Sabes, é que todos nós temos um super-poder que podemos partilhar com o mundo.

Existem super-poderes infinitos: o optimismo, a valentia, dançar, contar histórias, a memória ou a organização entre tantas outras coisas…..

Todos eles podem ser diamantes escondidos da nossa personalidade.

Este livro feito de pequenas histórias, cada uma com a sua personagem principal, explica-nos como cada um de nós é diferente e especial.

As ilustrações vibrantes e inspiradoras são um dos super-poderes deste livro super criativo.


  • Emocionário (Diz o que Sentes), Rafael R. Valcarcel e Cristina Nuñez Pereira, Texto Editores


Para crianças a partir dos 5-6 anos, o Emocionário é um dicionário de emoções.

Dá significado a 42 emoções, explicando por palavras simples o que é cada uma delas.

É um óptimo livro para explicar o que é um dicionário.

Óptimo para possibilitar investigações profundas sobre o que podemos sentir em determinados momentos do dia-a-dia.


Já conhecias algum destes livros?

Tens o teu favorito?

Responde a este email e partilha comigo. Vou adorar receber novas sugestões de livros para ler com os meus miúdos.

Gosto de te ter deste lado,

Juliana Barroso

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Sete circuitos do pensamento humano

https://ciencias.ulisboa.pt/noticia/30-10-2021/sete-circuitos-do-pensamento-humano

Sete circuitos do pensamento humano

Cérebro

As sete operações do pensamento humano são hoje objeto de muitas investigações na IA

 Unsplash - Fakurian Design
Helder Coelho
Helder Coelho
Imagem cedida por HC

“O Conhecimento e a Ciência não são mais do que percepção.”
Platão

Muito antes do robô Sophie (vide o Web Summit 2017, em Lisboa) da Hanson Robotics, Blaise Pascal, com 19 anos, criou a máquina de calcular Pascaline para ajudar o pai, cobrador de impostos, e seguindo algumas ideias de Descartes. Para Pascal haviam duas categorias do espírito humano, uma da geometria (raciocínio lógico) e outra da sagacidade (intuição). Enquanto, o espírito geométrico visava as demonstrações metódicas e perfeitas, apoiadas na lógica, a intuição cobria o uso comum e imperfeito do pensar no dia a dia.

Hoje identificam-se várias faculdades do espírito humano, denominadas os sete (mais ou menos dois, número mágico (Lei) de Miller de elementos que indica os limites da compreensão humana, ou seja da capacidade da memória de curto prazo, de adultos jovens, para processar a informação) circuitos do pensamento (operações), para entender o mundo e depois agir: dedução, indução, analogia, intencionalidade, síntese a priori, compreensão, e imaginação. Para cada uma destas operações interessa estudar como nos vamos conduzir, e em que direção vamos prosseguir, logo quais são os princípios das coisas especulativas e os da imaginação.

Dedução

Foi formalizada por Aristóteles e definida por Descartes como “uma conclusão necessária, tirada a partir de outras coisas conhecidas, com certeza. A direção do raciocínio é feita do geral para o particular. A Inteligência Artificial (IA) clássica (a dita escola simbólica, de Newell e Simon) apoia-se na dedução, a partir de princípios e regras lógicas (por exemplo, via a linguagem de programação Prolog) para conduzir um raciocínio sobre um caso, e para gerar conclusões rigorosas e verificáveis.

Indução

Trabalha no sentido inverso do da dedução, isto é, do particular para o geral. Corresponde ao modo como a aprendizagem profunda (deep learning), hoje muito popular com o programa AlphaGo da DeepMind, que venceu o campeão europeu e o mundial de Go, ou com o reconhecimento de imagens (caras de um ser humano) do Facebook, agora designado Meta.

Analogia

Permite nomear novas realidades a partir de antigas. Hoje em dia, é uma das ferramentas para estudar a capacidade de compreensão da linguagem (veja-se a discussão de John Searl, sobre o quarto chinês), nomeadamente o grau de um sistema artificial que é capaz de pensar (Word2vec da Google com o método de incorporação de palavras).

Intencionalidade

Conhecer uma coisa não é possuir uma representação, isto é uma espécie de imagem mental, contida no espírito (mente). Em geral, misturamos (no caso da arte) o que sabemos e o que não sabemos ainda. É um tipo de movimento centrífugo que se entremete com a perceção, a memória e a afetividade. Está relacionada com a aprendizagem, por exemplo e relacionada com o reforço, a máquina explora os conhecimentos adquiridos e depois  fá-lo seguindo a sorte ou azar (caso do AlphaGo).

Síntese a priori

Esta é a operação de pensamento escolhida por Kant, na “Crítica da Razão Pura” (1781), em que ele tenta ultrapassar a distinção entre o raciocínio abstrato (lento, lógico, analítico) e o instintivo (rápido, imediato, emocional, empírico, difícil de explicar). Na IA, esta ideia está quente na I&DE, e consiste em resolver a dualidade entre estes dois tipos de análise, nomeadamente tentando unificar os dois.

Compreensão

Uma coisa é traduzir, outra responder a uma pergunta, outra decidir, outra resolver um problema, e, finalmente, ainda outra é entender. A resposta a este desafio está ainda em investigação na IA (Wu et al, 2018), na área da Compreensão Mecânica do Texto, e desde há sete anos. É preciso ser capaz de ler entre as linhas, pois um texto possui uma grande quantidade de enunciados implícitos. No que respeita a linguagem humana, isso implica também ter conhecimentos sobre o mundo.

Imaginação

Uma máquina já é capaz de criar uma pintura, mas ainda não consegue explicar porque o fez e do modo que fez. Ora, imaginar é representar mentalmente uma imagem, mesmo na ausência do seu original (ou seja, que não existia). A imaginação permite inventar coisas que não existem no mundo, e por isso é das faculdades do espírito a mais subtil.  Nos métodos de geração de imagens fazem-se progressos, como a máquina Creative Adversarial Networks (CAN) que olha para quadros de pintura recorrendo a um processo de aprendizagem.

As sete operações do pensamento humano são hoje objeto de muitas investigações na IA (por exemplo, no FLAIR da Meto ou na DeepMind), e em diversas das suas áreas. No entanto, estamos ainda muito longe de dominar completamente muitas delas.

Referências

Bachelard, G. La Formation de l´Esprit Scientifique, PUF, 1938

Descartes, R. Règles pour la Direction de l´Esprit, 1628-1629

Pascal, B. Taité De l´Esprit de Géométrie, 1658

Pascal, B. Pensées, 1670

Wu, L., Fisch, A., Chopra, S., Adams, K., Bordes, A. e Weston, J. StarSpace: Embed All The Things, Proceedings of the AAAI, 2018

Helder Coelho, professor do Departamento de Informática Ciências ULisboa

info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt 





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